segunda-feira, 28 de abril de 2014

Old Stories - Capitulo 2

   Arrrgggh! Alguém berrava na porta do ginásio, acho que já passou da hora deu largar isso, mas é tão bom, melhor, vou fazer um campeonato para o melhor me substituir. Bem que meu genro não é tão ruim. Ah é, a porta. Desci as escadas que cercavam o grande campo de batalhas até chegar aos grandes portões, os abri apertando um botão secreto, um garoto estava ali, ele era loiro e pequenino, mas tinha uma cara de encrenqueiro.
    — O que quer? — perguntei
    — Conversar com o senhor 
    — Só converso com quem me vence. Ande entre.
    O garoto entrou e se posicionou no campo, fui até o outro lado com uma certa demora, enfim, a idade. 
    — Não tem juiz? — Perguntou o garoto
    — Não está tendo nem líder direito. Vamos logo com isso, um contra um, pois estou com preguiça. 
    — Vamos G! — Disse o garoto.
Growlithe
   — Vai Magz. — Disse lançando meu melhor Pokémon
Magnezone
    Fire Fang!!! — Começou o garoto
    A velocidade era impressionante, mas eu sou mais.
     Gyro Ball
    Growlithe e sua boca flamejante foi rebatido com o corpo rodopiante de Magnezone.
    — Você é fraco! — Disse triunfante, aquele Growlithe nunca pegaria meu Magnezone
    — Você ainda não viu nada. 
    — Então me mostre, Zap Cannon — Rebati
    Magnezone criou uma esfera elétrica de energia que logo foi lançada a toda velocidade, o infeliz do Growlithe a segurou e rodopiou lançando-a de volta.
    Thunderbolt
    Flamethrower
    Magnezone lançou toda sua eletricidade quebrando e Zap Cannon e colidindo com a rajada de fogo. Os dois não desistiam, eram dois movimentos fortes o suficientes para ficarem ali por horas. Meu pokémon não ia perder isso era óbvio, mas algo falhou. as chamas foram ficando mais intensas e fortes engolindo a eletricidade. Logo o corpo de Magnezone foi envolvido por tanto fogo que ele não resistiu.
   Retornei meu Pokémon e lancei uma insignia para o garoto.
   — Pode ficar, agora suma daqui.
    — Você disse que conversaria comigo se eu ganhasse. — Disse o garoto ignorando a insignia
    — Mudei de ideia! — Fui andando
    — Prince Allan morreu. 
    — Eu sei.
    — Ele deixou toda sua herança para cada um dos líderes de Sinnoh. — Opa! Logo parei e me voltei contra ele, para ouvi-lo
    — Como sabe?
    — Koya Sanders, Agente Secreto Internacional da AICP. — Disse o garoto me mostrando sua carteira. 
    — E o que aquele pestinha luxuoso deixou para mim? — Perguntei.
    — Ele deixou três jóias valiosas, que foram roubadas assim que ele morreu, aliás quem o matou as roubaram, mas fui atrás e recuperei-as para devolver ao senhor.
    — Isso está me parecendo uma cilada. — Disse desconfiado
    — Tenho comigo uma cópia idêntica do testamente, um áudio que ele deixou do testamente, o comprovante original de meus serviços para AICP. Precisa de mais alguma coisa? — Disse ele tirando os documentos.
    Fui até o garoto, recolhi o saco com três jóias. Peguei o testamento.
    — Nossa, ele devia amar a Fantina para deixar a mansão para ela. Eu queria aquela mansão. Ele devia me odiar para me dar apenas três jóias estúpidas.
    — Melhor rever seus conceitos, as jóias não são normais, contém certos... Poderes. Ma isso senhor deve descobrir. Prince Allan as confiou em você, pois sabe que você garantirá que ela irão paras mãos certas, e eu também confio.
    — Quer dizer que essas jóias tem... poderes? Como assim?
    — Pesquise e descubra, minha missão está comprida. Até mais.
    O garoto saiu deixando um zilhão de duvidas em minha cabeça, essas pedras podem ser as que o mito diz conter as auras dos... Não pode ser, porque Prince daria para mim algo tão importante, ele era tão egoísta, tão estúpido. Tenho que descobrir algo. Minha assistente veio correndo.
     — Senhor, hoje é o dia em que seu neto, Lucas, vai sair em sua jornada. 
     — Muito bom! Vamos agora mesmo para Twinleaf.
...
    Cheguei apressado em casa, Volkner, Cassie e Lucas almoçavam felizes, Barry também apareceu.
    — Vô! — Gritou Barry e Lucas vindo me abraçar.
    — Acho que um de vocês não é meu neto — Brinquei.
    — Desculpe senhor. — Disse Barry arrependido
    — É brincadeira, você vive tanto aqui que já pode me chamar até de Véio se quiser. 
    — Pai, que bom que veio. — Disse Cassie vindo com Volkner me cumprimentar.
    — Vim com novidades, eu vou largar o cargo de Líder de Ginásio. Não aguento mais. — Anunciei
    — Mas porque? — Disse Lucas chateado
    — Seu avô já está meio velhinho, esquecendo ataques e Pokémon. Está na hora de me aposentar. Mas não fique triste, eu já decide que o novo Líder de Ginásio será seu pai. — Tentei consolá-lo
    — E-eu? — Disse Volkner surpreso
    — Quem é o melhor treinador de elétricos que conheço? Vamos homem, está na hora de sustentar esta casa. — Disse
    — Muito obrigado! Aceitarei sim.
    — Ebaaa! — Comemorava os garotos.
....
    Lucas e Barry partiram, Volner já foi assumi seu novo cargo, e Cassie voltou a seu trabalho com costura no segundo andar. Aproveitem e desci ao porão. Apertei a madeira falsa que ficava no canto da sala e Bunker se abriu. Foi ali que inventei todo o sistema tecnológico de Sunyshore. Posso construir o que quero, o espaço é grande e tem todo material necessário, só perco para o Tony Stark.
    Coloquei as três jóias separadas em um sensor e o computador começou a escaneá-la.
     — Diamante, Platina e Pérola, uma grande energia desconhecida atua no interior de cada uma delas. — Disse o computador
     — Pesquise sobre as energias — Pedi
     — Elas são diferentes e são compatíveis com o poder de Dialga, Giratina e Palkia respectivamente. 
    — Droga! — Bati forte na mesa
    Estou certo. Há um mito que cada lendário no mundo tem uma jóia que protege a pessoa certa. Que elas podem ficar no mundo por gerações e nunca encontrar a pessoa certa. Que elas podem proteger as pessoa de todo o mal, que podem destruir tudo em sua volta com energia radioativa. Talvez eu esteja olhando para as mais poderosas armas do planeta.
    — Pesquise Dados — Pedi
    — As impressões digitais são compatíveis com todos os ancestrais de Prince Allan 
    — Quem foi o primeiro a tocá-la?
    Essa o computador demorou mais dez segundos para responder
    — Arceus.
     Peguei o diamante, ele não demonstrou nada, não fez barulho, não tremeu, não brilhou. Não era eu a pessoa certa para ele. Eu tenho que achar essa pessoa. Zilhões de criminosos podem estar mirando essa cada neste exato momento e elas não me protegerão, pois não é a mim que elas cabem.
    — Tem que ter alguma pista sobre para quem devem ser entregues. Pesquise famílias com nomes Diamante, Platina e Pérola.
     O computador demorou mais dez segundos.
     — Nenhuma encontrada. Resultados parecidos são família Platinum, Pearl e Diamond que só existem as duas primeiras em Twinleaf e a última em Sandgem.
     Platinum é o sobrenome no Rowan, Diamond é o meu e Pearl... Da família do Barry. Será que isso tem alguma conexão?
    — Pesquise como podemos retirar essa energia de dentro? 
    — Resultados não encontrados. Mas poderia tentar perfurando-as os quebrando-as.
    — Como se fosse fácil quebrar uma Pérola. Vamos ver.
    Pequei a pérola e fiquei batendo no diamante. Os dois soltavam faíscas e leves rugidos foram ouvidos. Continuei até eu não estar mais no bunker. Me encontrava no espaço. E imagens me aterrorizavam. Lucas estava mais velho e em cima de um Dialga lutando bravamente contra vários homens. Barry em cima de um Palkia e uma pequena garota que berrava o nome de Lucas em cima de um Giratina que ao invés de lutar com ela lutava contra ela, tentando matá-la. Lucas queria salvá-la, mas vários homens e Pokémon atacavam sem parar, ou era ele ou ela. Minha cabeça começava a doer e eu berrava querendo que aquilo parava. Era o pior tipo de visão que uma pessoa podia ter. Logo estava de volta ao frio e silencioso Bunker.
    — O senhor deseja que acione o alerta de emergência? — Perguntava a computador
    — Não, tudo bem. Estou melhor.
    E mais uma vez estou certo. As jóias são do Lucas, Barry e de uma garota, que futuramente lutarão em uma guerra com os lendário. E se essas jóias precisam estar com eles significa que eles estão correndo muito perigo. Eu tenho que entregá-las agora.
    Subi correndo do bunker, corri até o segundo andar e encontrei Cassie cantarolando enquanto costurava uma calça.
     — Cassie, Lucas deu noticias? — Perguntei
     — Não, ele acabou de sair de viagem acalme-se. É  a primeira vez que ele sai em uma jornada, mas ensinamos direitinho como viajar sozinho, aliás ele tem o Barry. — Dizia ela calma
     — Droga.
     Sai correndo de casa, a essa hora devem estar em Sandgem. Assim que sai de Twinleaf fui cercado por vários homens e Pokémon, idênticos ao do sonho, ele tinha um G estampado em suas roupas. 
    — Nos entregue agora as jóias. 
    — Não sei do que estão falando — Menti
    — Vamos ver se você lembra.
    O homem com cabelo azul, provável líder da equipe me rodeou. Ele tinha um Porrete na mão e com toda sua força acertou meus joelhos, senti os ossos quebrando e uma dor sem explicação subindo meu corpo.
    — Agora você lembra? — Berrava o homem
    — Não! — berrei de volta com dor. 
    Ele levantou mais uma vez o Porrete quando um grito o parou.
    — Luxray Thunder!!! — Dizia Volkner.
     O céu ficou escuro e trovoados começaram a aparecer. Um raio caiu do céu em cima do líder, mas ele escapou e o raio bateu em meu lado, senti faíscas rodeando meu corpo. Eu não podia fazer nada.
     — Ataquem! — Berrou o líder dos vilões.
     Vários Pokémon foram atrás de Volkner, a chuva começou a cair, e fui sentindo minhas forças indo até eu não ter mais nem um pingo de consciência.
     ...
    Acordei na minha cama do segundo andar em minha casa. Volkner me salvara, conseguiu espantar todos e me trazer com segurança para casa. Os médicos não acreditam que eu vá andar novamente. As jóias estão seguras no Bunker. Acionei a segurança automática, ninguém pode entrar sem estar registrado. O computador avisará se estivermos sendo vigiados, se algum estranho estiver rondando a casa. Isso bastará até o verão, quando verei Lucas de novo e poderei finalmente entregar as jóias, que tanto pode salvá-lo, quanto matá-lo.

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